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17.06.2024
Mudanças climáticas, polarização, desigualdade e inteligência artificial: desafios para o setor de seguros global
1. Mudanças climáticas: responsabilidade individual
Relatório da Allianz Global Insurance divulgado este ano revela que as mudanças climáticas estão entre os principais pontos de preocupação do setor de seguros. Os autores afirmam que é possível alinhar nossos estilos de vida com um mundo sustentável, mas os compromissos necessários serão dolorosos. Eles ressaltam que enfrentar a crise climática não é apenas uma questão de política e dinheiro, mas também de responsabilidade individual
2. Polarização e desigualdade
O estudo alerta que a polarização e a desigualdade crescentes ameaçam minar o tecido social. Para o setor de seguros, manter sua relevância social como força de igualdade e unidade será um desafio central nos próximos anos. A capacidade da indústria de promover inclusão e estabilidade será fundamental para enfrentar esses desafios.
3. Impacto da inteligência artificial
A Inteligência Artificial (IA) é identificada como uma força disruptiva em todos os segmentos da economia, incluindo o setor de seguros. No entanto, se bem utilizada, a IA pode se tornar um diferencial competitivo chave. A indústria de seguros, que depende fortemente do gerenciamento de dados, pode se beneficiar significativamente da IA para melhorar suas operações e serviços.
Números sobre o mercado mundial de seguros em 2023
O relatório também revela que a indústria global de seguros teve um crescimento notável de cerca de 7,5% em 2023, o melhor resultado desde 2006. Nos últimos três anos, a receita global de prêmios aumentou € 1,1 trilhão, ou 21,5%. No entanto, ao descontar a inflação, o avanço real dos prêmios foi de apenas 0,7% desde 2020
A indústria global de seguros continua a ser dominada pelos EUA, cuja participação global subiu de 41,3% para 44,2% na última década. A China também apresentou um crescimento significativo, quase duplicando sua cota global para 10,6% no mesmo período. Em contraste, Europa Ocidental e Japão perderam participação de mercado, com quedas de 6,7% e 2,8%, respectivamente.
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