13.06.2017
Novas regras da anac norteiam mercado de seguros
Regulamentação para drones aprovada no início de maio servirá de parâmetro para cobertura do sinistro.
A matéria publicada no Segs debate a respeito da regulamentação dos drones. Um veículo autônomo não tripulado (VANTs) caiu sobre uma linha de transmissão e deixou 700 casas sem energia elétrica. Um outro drone atingiu o vocalista de uma banda internacional durante uma apresentação. O show foi cancelado. Se essas duas histórias fossem verdadeiras, os prejuízos decorrentes do acidente poderiam recair sobre o operador do drone? A resposta é sim. Hoje no Brasil, as empresas que operam drones com fins comerciais têm que contratar um seguro obrigatório para colisão violenta (abalroamento), pessoas e bens no solo. Mas é preciso observar que o seguro só cobrirá o sinistro se o operador estiver seguindo os parâmetros permitidos pela regulamentação, aprovada no início de maio deste ano pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). “A contratação do seguro traz segurança jurídica e operacional para as empresas de drone que operam legalmente”, gerente comercial de aviação da JLT Brasil, Juliana Souza. Por ser ainda um mercado muito novo no Brasil poucas seguradoras emitem esse tipo de apólice. A tendência é que a oferta aumente em função do crescimento do setor. No Brasil, aproximadamente, 700 empresas fazem parte da cadeia produtiva de VANTs, entre fabricantes, distribuidores, prestadores de serviços, locação, treinamento, operadores e software. De acordo com o Gartner, em 2017 serão vendidos cerca de 6 milhões de drones para uso comercial e recreativo no mundo. Com um mercado em expansão, os seguros facultativos que cobrem o drone, equipamentos, acessórios e a responsabilidade civil chegam para completar a cobertura do seguro obrigatório e trazer mais confiança para os clientes que contratam o serviço. Para a JLT que detém 37% de market share em seguro aeronáutico em linhas aéreas a regulamentação tende a profissionalizar a operação de drones, o que inclui a conscientização sobre os riscos de acidente. “Na operação de um veículo autônomo não tripulado o risco é iminente e com o avanço do número de drones em operação os riscos derivados do uso tendem a aumentar”, prevê a gerente.
Fonte: www.sindsegsp.org.br
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