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23.01.2024

Correios firma parceria e vai oferecer seguros nas agências

De acordo com uma matéria publicada no Estadão, os Correios começaram na segunda-feira (15), a levar a venda de seguros a todas as agências do País. Até agora, 5,9 mil unidades vendem os produtos, número que deve chegar a 6,9 mil a partir de fevereiro com a inclusão das agências franqueadas. Todo o processo deve levar de três a quatro meses.

Serão vendidos produtos de assistência funeral, seguros contra acidentes pessoais e danos patrimoniais, além de proteção da bolsa e dos pertences, com mensalidades a partir de R$9,99. O acordo, válido por dez anos, foi fechado ano passado após a CNP vencer a licitação dos Correios com o lance único de R$155 milhões.

Em nota, o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, diz que um dos fatores que restringe o consumo de seguros no Brasil é o preço. “A parceria dos Correios com a CNP Seguradora vem para mudar esse cenário: ela vai além dos negócios, promovendo acesso, entregando cidadania e se constituindo em um caminho para uma sociedade mais justa e inclusiva, ao garantir proteção e segurança nas jornadas de vida das brasileiras e dos brasileiros”, afirma.

Os Correios e a CNP Seguradora, que desenhou os produtos, não revelam o volume financeiro movimentado no piloto ou a projeção de vendas para o primeiro ano. Mas os planos vão além do mundo físico: a próxima etapa será vender seguros através do site e do aplicativo da estatal.

Em nota, o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, diz que um dos fatores que restringe o consumo de seguros no Brasil é o preço. “A parceria dos Correios com a CNP Seguradora vem para mudar esse cenário: ela vai além dos negócios, promovendo acesso, entregando cidadania e se constituindo em um caminho para uma sociedade mais justa e inclusiva, ao garantir proteção e segurança nas jornadas de vida das brasileiras e dos brasileiros”, afirma.

A venda de seguros é mais um passo da empresa para retomar a presença em serviços financeiros, que diminuiu após o fim do Banco Postal, em 2019. Os Correios já vendem produtos de capitalização e planos odontológicos da CNP.

Os produtos enfrentam desafios. O primeiro é o de apresentá-los e vendê-los a um público menos familiarizado com seguros. Segundo o CEO da CNP, François Tritz, ao desenhá-los, a CNP tentou fazer com que o processo de venda seja o mais simples possível, e que não leve mais do que cinco minutos. Consultores da CNP apoiarão as equipes das agências em todo o País. Hoje, são 15 profissionais, número que deve subir a 60 nos próximos meses.

Outro desafio é a queda da frequência de público nas agências. Tritz afirma que este é um ponto de atenção para os serviços postais em todo o mundo e que, para superá-lo, é necessário tomar uma série de ações. “A distribuição de produtos financeiros e de seguros é claramente uma das formas de compensar [a queda], e usar o canal online é uma obrigação”, afirma ele.

Além do site e do aplicativo, uma das ideias futuras é levar os seguros para o shopping virtual (marketplace) que os Correios desenvolvem. Não há, porém, um prazo para que isso aconteça.

Ainda Segundo o Estadão, as duas empresas enxergam no acordo uma forma de diversificação de negócios. Para os Correios, o desafio é concorrer com empresas de logística do setor privado, que se financiam via mercado financeiro e ganharam espaço no produto que mais gera receita para o setor na atualidade: a entrega de encomendas, em especial as feitas através do varejo online.

Nos nove primeiros meses do ano passado, a receita total dos Correios foi de R$14,8 bilhões, sendo que 48% do total, ou R$7 bilhões, vieram de encomendas. As atividades em que a estatal detém o monopólio por lei, como a distribuição de correspondências, responderam por 21,9% da receita, ante 23,7% no mesmo intervalo de 2022.

A CNP, por sua vez, busca firmar no Brasil o modelo multiparcerias com que opera em todo o mundo. Entre 2001 e 2021, a companhia esteve no País apenas através do balcão da Caixa Econômica Federal. Após o fim da exclusividade, adquiriu as participações da Caixa Seguridade nas antigas sociedades entre ambas e, com elas, buscou novos acordos.

Além dos Correios, a CNP vende produtos no Carrefour e na cooperativa de crédito Cresol. Os dados mais recentes, de 2022, apontam que a maior parte do faturamento no País vinha das novas parcerias com a Caixa: no banco, foram R$33,6 bilhões em faturamento em vida e previdência e R$219,6 milhões em consórcios. Fora da Caixa, a CNP arrecadou R$1,5 bilhão.

Fonte:
https://cqcs.com.br/noticia

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