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13.01.2017

Anúncios do governo tendem a dar fôlego para setor de seguros

Os seguros de responsabilidade civil, grandes riscos e previdência privada devem trazer o “auge” do mercado segurador este ano. Impulsionado pelas medidas do governo, setor terá novos produtos, regulações mais fortes e maior atuação das resseguradoras. Responsáveis por grande parte da receita do mercado segurador, produtos relacionados às obras de infraestrutura e projetos público e privados sofreram impactos imediatos na crise. Sem confiança política no País, a falta de investimentos e a baixa concessão de crédito para empresas serviram de freio para o setor. Em 2016, a expectativa é de alta entre 7% e 9%. “Neste sentido, o mercado praticamente não existiu em 2016, e isso até mudou a estratégia de algumas seguradoras para tentar novos produtos e abordagens”, comenta Leonardo Brunetti, superintendente comercial da Lockton. Os últimos dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) apontam que produtos de grandes riscos, por exemplo, mostraram um recuo de 49,9% em novembro de 2016 em relação a igual mês de 2015. “Como grande parte da receita era relacionada ao setor de infraestrutura, o reflexo imediato vêm dessas linhas”, diz Leonardo Semenovitch, diretor presidente da Travelers Seguros. De acordo com os executivos ouvidos pelo DCI, no entanto, as medidas anunciadas pelo governo tendem, não apenas a impulsionar a venda desses produtos, como a trazer novos seguros e regulamentações ainda neste semestre. Segundo Alexandre Camilo, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros de São Paulo (Sincor-SP), nesse cenário, um dos principais destaques de 2017 deve ser o seguro garantia, cuja reforma na regulamentação deve sair ainda nos três primeiros meses de 2017. “O seguro está em discussão no Congresso, principalmente, para melhorar a lei de licitações e oferta de garantias, ampliando o percentual exigido. É uma demanda do governo e atrairá de volta as companhias que tinham se afastado e com forte crescimento”, identifica. No geral, o presidente do Sincor afirma que as mudanças estão no papel das seguradoras, que “passarão a ver o contrato por dentro e acompanharão para que o cronograma da obra seja seguido à risca”. Nesse quadro, as corretoras de seguros ainda entram como consultorias e também sentirão a alavanca dos seus serviços, principalmente para tentar impulsionar as pequenas e médias construtoras que, passado o momento de crise no setor, agora mostram saúde financeira fraca e limite reduzido nos produtos contratados. “O objetivo é aumentar em uma média de 200% o limite no seguro garantia contratado, para dar oportunidade para que as pequenas e médias construtoras ganhem espaço nas obras, de forma a assegurar um limite base condizente”, afirma Brunetti, da Lockton. Para Caio Timbó, diretor financeiro da LTseg, por sua vez, a complementação do mercado vem dos seguros de responsabilidade civil, que ganharam fôlego durante a crise e tendem a continuar fortes neste ano. “É um terreno fértil para crescimento, uma vez que permeia todos os setores e, ainda que estejamos vivendo uma forte crise, é natural que o seguro de responsabilidade civil tenha um aumento nos prêmios em função da alta na demanda”, destaca o diretor financeiro. “Além disso, mesmo sem inventar muita moda, há também um forte movimento das resseguradoras, que estão apostando bastante em se impulsionar no mercado brasileiro este ano”, acrescenta Camilo, do Sincor. Ainda segundo os executivos, a perspectiva é de que tanto a reformulação da regulação pela Susep como os novos produtos já sejam vistos no primeiro semestre, mas que a retomada do crescimento apenas venha no início de julho deste ano. “Essa é uma fatia importante para o mercado e a retomada chega, ao segundo semestre, melhorando o share do segmento segurador”, avalia Brunetti, da Lockton. “Começaremos a sair da posição de estabilidade e muitos novos produtos ligados à estrutura básica e energia podem começar a sair no terceiro trimestre”, avalia Semenovitch, ressaltando que as linhas que aumentaram em 2016 “devem continuar a crescer em 2017″. “Existe uma demanda reprimida tão grande que mesmo com esse ambiente adverso, continuamos a crescer. Essa é a tendência”, conclui o diretor presidente da Travelers. Os executivos ainda destacam o anúncio de reforma previdenciária do governo, que reforçam os planos de acumulação para pessoas físicas e jurídicas. Entre os produtos de previdência privada que mais cresceram em 2016 está o Brasilprev Pequena Empresa, disponível na rede de agências do Banco do Brasil, e que atingiu R$ 27 bilhões em patrimônio em outubro último. Após aumentar suas reservas em mais de 300% entre 2013 e 2015, o plano disponível nas versões PGBL e VGBL teve avanço de 51% entre janeiro a setembro de 2016, ante o mesmo período de 2015. Segundo o superintendente comercial da Brasilprev, Mauro Guadagnoli, a procura pelo produto por micro e pequenas empresas está relacionada a vantagem de reduzir os custos de administração. “O empresário tem opção de estender o plano para sua família, dependentes e funcionários. Quanto maior o volume de recursos, menor a taxa de administração”, disse. Esse custo pode ser reduzido de 3% ao ano para o mínimo de 0,7% ao ano, a média é de 1,5% ao ano. “O todo beneficia cada indivíduo. A somatória das reservas que estão vinculadas à empresa permite esse desconto. É o que chamamos de vantagem progressiva individual e coletiva”, comentou. A taxa de carregamento (de saída) fica zerada a partir de 72 meses de permanência. “É um incentivo para ficar no plano para o longo prazo”, completa Guadagnoli, da Brasilprev.

Fonte: http://sincorgo.com.br

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